Cultura Digital e Criação de Atmosferas Virtuais Diferenciadas - afirmativas e inclusivas da diferença.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Jean Rouch
com legendas em ingles
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VOCÊS CONHECEM O FILME CRONICA DE UM VERÃO, DO JEAN ROUCH E EDGARD MORIN?
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FAZER DOCUMENTÁRIOS É UMA MANEIRA DE SE RELACIONAR COM O MUNDO
O impulso de pegar um caderninho, uma máquina fotográfica ou uma câmera e sair por aí, produzindo algum testemunho sobre fatos e sentimentos, é um dos impulsos básicos que movem o documentarista. Esse impulso está relacionado ao desejo de produzir um documento, à vontade de retratar um acontecimento importante e dividi-lo com outras pessoas.
Com a crescente difusão das ferramentas de realização audiovisual (é cada vez mais fácil ter acesso a câmeras, que, atualmente, estão embutidas até em telefones), é possível, para muita gente, seguir esse impulso. Diante de qualquer acontecimento importante, basta sacar uma digital do bolso e começar a gravar. Essa facilidade, no entanto, é aparente, pois fazer um documentário exige uma série de reflexões que estão muito além do simples ato de gravar algum evento ou depoimento.
A primeira reflexão importante que se apresenta é: por que, afinal de contas, esse acontecimento a ser documentado é importante? Quais são suas implicações para a vida da pessoa que registra? Quais são suas implicações para a sociedade? Quais são suas implicações para as pessoas que são objeto desse registro? Por que é interessante realizar um documentário sobre esse assunto? Essas reflexões estão relacionadas ao TEMA que será abordado no filme.
Depois, vem a reflexão sobre a FORMA: de que maneira esse assunto será abordado? Se o tema já foi explorado por outros documentaristas, o que se pode oferecer de diferente na maneira de tratar o assunto? Como construir uma narrativa original, que tenha relação direta com a temática abordada e que não caia no lugar-comum da forma documental?
Por fim, apresenta-se a reflexão sobre o próprio DOCUMENTARISTA, que deve se perguntar: por que eu escolhi tratar desse assunto? O que me atrai nesse tema? O que eu tenho como referências, como crenças, como cultura, como sensibilidade para colocar no meu trabalho? Quais são as minhas conclusões sobre o que estou documentando? Que postura vou assumir para documentar? O que é que só eu posso oferecer enquanto forma e abordagem para o meu filme? Eu estou sendo ético nessa abordagem?
Esses três tópicos de reflexão não são assim tão exatos, claro. Eles se relacionam e dialogam entre si. Aprofundar-se numa dessas questões é aprofundar-se, de certa forma, nas outras duas questões.
Por isso, fazer documentário é um ato de pensar sobre as coisas. É um ato de comunicar-se com outras pessoas. É um ato de refletir sobre si mesmo. É uma forma de se relacionar com o mundo.
A primeira reflexão importante que se apresenta é: por que, afinal de contas, esse acontecimento a ser documentado é importante? Quais são suas implicações para a vida da pessoa que registra? Quais são suas implicações para a sociedade? Quais são suas implicações para as pessoas que são objeto desse registro? Por que é interessante realizar um documentário sobre esse assunto? Essas reflexões estão relacionadas ao TEMA que será abordado no filme.
Depois, vem a reflexão sobre a FORMA: de que maneira esse assunto será abordado? Se o tema já foi explorado por outros documentaristas, o que se pode oferecer de diferente na maneira de tratar o assunto? Como construir uma narrativa original, que tenha relação direta com a temática abordada e que não caia no lugar-comum da forma documental?
Por fim, apresenta-se a reflexão sobre o próprio DOCUMENTARISTA, que deve se perguntar: por que eu escolhi tratar desse assunto? O que me atrai nesse tema? O que eu tenho como referências, como crenças, como cultura, como sensibilidade para colocar no meu trabalho? Quais são as minhas conclusões sobre o que estou documentando? Que postura vou assumir para documentar? O que é que só eu posso oferecer enquanto forma e abordagem para o meu filme? Eu estou sendo ético nessa abordagem?
Esses três tópicos de reflexão não são assim tão exatos, claro. Eles se relacionam e dialogam entre si. Aprofundar-se numa dessas questões é aprofundar-se, de certa forma, nas outras duas questões.
Por isso, fazer documentário é um ato de pensar sobre as coisas. É um ato de comunicar-se com outras pessoas. É um ato de refletir sobre si mesmo. É uma forma de se relacionar com o mundo.
Texto: Henry Grazinoli
Consultoria de Conteúdo: João Moreira Salles
Conteúdo extraído do site Tela Brasil
terça-feira, 4 de maio de 2010
Pequeno documentário sobre a Rua Augusta
Trata-se de um curta sobre a Rua Augusta, realizado pelo grupo Kino Pravda.
Para além desse curta, existe ainda o curta Esta rua tão Augusta, de Carlos Reichenbach (1968) e mais recentemente no ano de 2008, foi lançado o longa Augustas, baseado em “A Estratégia de Lilith”, livro cult do jornalista Alex Antunes, marcando a estréia do premiado documentarista Francisco Cesar Filho na direção de longas-metragens. O filme narra a história de personagens que transitam, vivem e/ou trabalham na Rua Augusta e é rodado majoritariamente nesta via paulistana. Esses materiais podem nos servir como inspiração se o foco da nossa produção for de fato a rua Augusta.
Estamos aqui conversando um pouco a respeito da nossa vivência na Augusta. Pensamos em direcionar o olhar mais para o social neste espaço tão diverso. Sobre que combinações seriam essas, como se mantém, se expandem... Enfim, menos voltado as histórias individuais - que obviamente também nos falam desses encontros e dessas formulações - mas com um viés um pouco diferente, refletindo os espaços da cidade que possibilitam variâncias...
Até amanhã, corpinho na Augusta!!!!
Obs: Clique no título para ter acesso ao curta do Kino Pravda.
E para ter acesso a um video sobre os bastidores de Augustas, exibido no Programa Zoom da TV Cultura, acesse: http://www.youtube.com/watch?v=eWS9lMSuZ5Q
MAIS UMA DATA CONFIRMADA
Confirmado novo encontro do Laboratório Transmutações Culturais.
O encontro está previsto para 20h00 desta quarta-feira, 05/05/2010.
Desta vez será em umas das ruas mais representativas de São Paulo, a famosa rua Augusta, no Bar Charme.
Endereço: Rua Augusta 1448. (Próximo ao Espaço Unibanco de cinema)
Até lá!
domingo, 2 de maio de 2010
Entrevistas
Pensando e criando idéias para o encontro na Augusta...
Como vivem e o que acham de suas vidas?
Como vivem e o que acham de suas vidas?
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